sexta-feira, 9 de março de 2012

QUERER É PODER??? (parte 2)


No post anterior comecei a duvidar de uma das frases mais famosas e ditas como provérbio: "Querer é Poder!". Tentei fazer você pensar que não basta querermos algo para a termos ou alcançarmos. É mais do que isso. Mas, o que seria esse MAIS?


Temos tantos exemplos de pessoas de sucesso na vida que às vezes nos sufocam, pois acreditamos que várias delas conseguiram o que queriam (novamente estou usando o verbo querer para começar), e talvez você ainda não.  Se acreditarmos nisso, será muito prejudicial a nós mesmo. Chegamos a repetir, mesmo que inconscientemente, algo do tipo: “TODOS CONSEGUEM, MENOS EU”! Se você já disse isso pelo menos uma vez, então bem vindo ao time. Não ao time dos fracassados, longe disso, mas ao time que comete, ou vem cometendo, o ato de se auto flagelar.

Todos, mas todos mesmos, tiveram ou têm as mesmas dificuldades que você ou eu. Alguns poderiam dizer que eles tiveram pura sorte, que alguém ajudou ou o patrocinou. Até certo ponto pode ser, mas antes de mais nada esta pessoa foi além do querer apenas. Elas fizeram certas coisas que talvez eu e você ainda não, ou que ainda precisamos fazer a mais.

Tudo bem que devemos começar com o querer, que deve ser o primeiro ato singular em nosso pensamento, em nossa consciência.

Eu mesmo, como exemplo, ao começar a trabalhar em uma empresa pública (sai direto da faculdade para esta empresa como concursado) tive a oportunidade de querer algo logo nos primeiros meses e disse para mim mesmo: “Eu Quero (conquistar) aquele cargo!”. E vim a ter de fato em nada mais e nada menos que dois anos de empresa. Aliás, já poderia ter assumido tal cargo antes mesmo de completar um ano na empresa, mas o neguei por me considerar na época novo demais para o cargo, sem experiência devida, e que na época ainda estava realizando um trabalho interessante. Mas, por sorte, diriam muitos, no ano seguinte, novamente me ofereceram o cargo, e de pronto aceitei. Até porque eu sei que tais coisas não acontecem mais do que duas vezes!

Mas por que de fato me ofereceram o cargo, um dos mais desejados na área que eu estava? Sorte? Desejo? Estar no lugar certo e na hora certa?

Bem, eu nunca me achei sortudo. Acho até que nunca ganhei nada em sorteios. Pra não dizer nada, já fiz 11 acertos na Lotofácil, ganhando apenas o dobro do valor do bilhete, e ganhei de minha esposa um par de convites para o Rock in Rio 4. Mas nesse último caso, nem fui eu que ganhei, e sim minha esposa!

Desejo todos têm, alguns mais outros menos, mas quando eu tenho interesse em algo, realmente tenho desejo de conseguir aquilo. Finco no meu consciente o meu desejo. Mas ainda não acho que tenha sido isso, pois eu não explicitei que queria tal cargo a pessoa que me ofereceu, em nenhum momento. Era algo muito reservado a mim. E nem fiz nada pensando em conseguir isso.

Estar no lugar certo e na hora certa realmente contribui, mas isso realmente é fato quando alguém, do nada, se beneficia por isso justamente por estar naquele lugar e naquele momento, e que não foi o meu caso. Se fosse assim, outras pessoas também estavam lá e no mesmo momento que eu e não foram contemplados com tal cargo.

Então o que foi?

Foi esse algo a mais!

O motivo de ter recebido tal proposta foi um trabalho que realizei, e mostrei dedicação e esforço para obtê-lo, além de demonstrar simpatia a quem quer que fosse: da faxineira a presidência. Se você acredita que “puxar o saco” funciona para galgar cargos, ou conseguir algo a mais, eu posso dizer que até pode funcionar para essas pessoas que acreditam nisso. Porém, na minha modesta opinião, mais vale alcançar seus objetivos por seus esforços do que por esse meio, e pra quem me conhece ou conviveu comigo sabe que essa não é minha praia. Mas lembre-se: ser simpático, manter relações amistosas e negociáveis são coisas completamente diferentes de ser “puxa saco”. E isso nos remete ao SER da pessoa. Mas tem que SER assim, verdadeiramente, com TODOS! Não como uma fachada, e nem somente com intuito de se auto promover.

O algo a mais que fiz, ou produzi, foi fazer um trabalho bem feito. Não fiquei de braços cruzados, e nem, como na piada, somente “rezando”, esperando que algo acontecesse.

Eu FIZ a minha parte.

Mas somente fazer a sua parte também é sinônimo de alcançar ou obter o que quer? Não. Claro que não. São muitas as variáveis em jogo, mas, depois de QUERER, FAZER é o próximo passo, e é realmente o começo de TUDO!

Portanto, vamos mudar a frase para algo mais significativo.

Ao invés de dizer

“Querer é Poder”
Diga

“FAZER É PODER!”


Vamos ao último post dessa série.

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