Já vimos que o algo a mais é fazer. Mesmo que seja pouco, mas pouco
já é infinitamente maior do que nada!
Coloquei também um pequeno
exemplo do que aconteceu comigo. Ter conseguido um cargo gerencial sendo tão
jovem não foi porque eu Quis, mas,
de acordo com minhas próprias análises, porque eu Fiz. Essa é a grande diferença. Permaneci no cargo dos meus 26 aos
34 anos, quando fui exonerado do cargo. E não foi apenas o cargo gerencial que alcancei
como minha meta profissional, mas já realizei outras coisas.
Não vou ficar explicitando tudo aqui, pois poderia parecer uma exibição sem nexo, mas gostaria de destacar algumas participações direta ou indiretamente, pois servirão de base e argumentos para outros posts:
- Construí casas para vender;
- Criação do Museu de Informática da Cidade do Rio de Janeiro, atrelada a empresa na qual trabalho atualmente;
- Apresentação e palestra sobre a informática e sua profissão para mais de 1000 alunos das escolas públicas da Cidade do Rio de Janeiro, durante mais de 1 ano;
- Criei
um setor ligado à presidência da empresa (que trabalho atualmente) para tratar
de Cultura, Esporte e Integração entre os funcionários da empresa. Tal setor
realizou, com minha ajuda direta, durante 1 ano de funcionamento:
- 2 campeonatos de xadrez;
- 2 fóruns: um sobre música clássica e outro sobre a evolução tecnológica dos microcomputadores (década de 80 e 90);
- grupo de teatro dos profissionais da empresa, com apresentação de 2 peças, sendo uma delas exibida no Teatro Carlos Gomes, do Rio de Janeiro;
- Museu itinerante;
- Além desse blog, mantenho outros blogs;
- Tenho mais de 200 músicas compostas (estilo clássico/erudito);
- Juntamente com minha esposa, temos um comércio na área de alimentos desde o início de 2011;
- Estou, nesse momento, terminando de escrever um livro que faz parte de uma coleção criada também por mim (infelizmente, ainda não posso contar do que se trata);
- Criando, também nesse momento, alguns projetos para a Web.
Infelizmente, os projetos 2,3 e 4
foram descontinuados por questões políticas e talvez por falta de visão de
marketing cultural da empresa. E se fiquei abalado pela descontinuidade? Claro
que sim. Ainda mais porque haviam outros projetos sendo encaminhados... Mas quando
me pego deprimido, achando que não estou conseguindo avançar em meus projetos,
daí eu paro e penso naqueles que já realizei... Então, eu me recupero mais
rapidamente, e volto a acreditar que eu posso realizar tantos outros! É claro
que estou longe ainda de ser aquilo que eu almejo. Mas já cheguei à conclusão
que eu devo fazer, e não me lamentar
ou achar que não posso.
Tais projetos que citei, uns com
mais e outros com menos complexidade, me trouxeram uma bagagem e experiência
que me ajuda a fazer outros projetos. E, como citei, estes não servem apenas
para recuperar o meu ânimo, o que já seria excelente, mas também servem para o
que chamo de facilitador de negociações. Se eu chegar com um novo projeto a um
possível patrocinador sem colocar as minhas realizações passadas, será muito
mais difícil obter qualquer negociação. Como ele vai saber que eu sou capaz de
realizar algo? Ao passo que se ele souber dos meus feitos, tudo facilita mais.
Não que seja certo da liberação do patrocínio, apoio ou financiamento. É por
isso que vemos patrocinadores e financiadores escolherem pessoas famosas – por
motivo que for – mais do que pessoas que não são conhecidas ou que não
conseguiram demonstrar do que são capazes! A pessoa famosa já é famosa por ter
realizado algo. É claro que excluímos aqueles apadrinhados, ou famosos por
estar na mídia por qualquer besteira, mas mesmos estes ainda têm o benefício do
marketing por ser uma pessoa conhecida do público ou mesmo a prestação de
favores daqueles que lhes indicaram.
No caso de pessoas comuns, a
facilidade de obtenção de patrocínio recai na demonstração da capacidade de
fazer algo. Por isso, eu sempre digo e repito: se não puder fazer tudo, faça
uma parte, e mostre o que você é capaz de fazer e expandir.
Verás que fazendo, mesmo que pouco, sentirás muito melhor, e aumentarás gradativamente sua autoconfiança – elemento essencial para realizarmos qualquer coisa.
Faça! Faça! Faça!
Até mais.