segunda-feira, 2 de abril de 2012

Eu Posso Realizar! O “Fazer” faz bem a você mesmo!


Já vimos que o algo a mais é fazer. Mesmo que seja pouco, mas pouco já é infinitamente maior do que nada!
Coloquei também um pequeno exemplo do que aconteceu comigo. Ter conseguido um cargo gerencial sendo tão jovem não foi porque eu Quis, mas, de acordo com minhas próprias análises, porque eu Fiz. Essa é a grande diferença. Permaneci no cargo dos meus 26 aos 34 anos, quando fui exonerado do cargo. E não foi apenas o cargo gerencial que alcancei como minha meta profissional, mas já realizei outras coisas.

Não vou ficar explicitando tudo aqui, pois poderia parecer uma exibição sem nexo, mas gostaria de destacar algumas participações direta ou indiretamente, pois servirão de base e argumentos para outros posts: 
  1. Construí casas para vender; 
  2. Criação do Museu de Informática da Cidade do Rio de Janeiro, atrelada a empresa na qual trabalho atualmente; 
  3. Apresentação e palestra sobre a informática e sua profissão para mais de 1000 alunos das escolas públicas da Cidade do Rio de Janeiro, durante mais de 1 ano; 
  4. Criei um setor ligado à presidência da empresa (que trabalho atualmente) para tratar de Cultura, Esporte e Integração entre os funcionários da empresa. Tal setor realizou, com minha ajuda direta, durante 1 ano de funcionamento:
    • 2 campeonatos de xadrez;
    • 2 fóruns: um sobre música clássica e outro sobre a evolução tecnológica dos microcomputadores (década de 80 e 90); 
    •  grupo de teatro dos profissionais da empresa, com apresentação de 2 peças, sendo uma delas exibida no Teatro Carlos Gomes, do Rio de Janeiro; 
    • Museu itinerante;
  5. Além desse blog, mantenho outros blogs; 
  6. Tenho mais de 200 músicas compostas (estilo clássico/erudito);
  7. Juntamente com minha esposa, temos um comércio na área de alimentos desde o início de 2011;
  8. Estou, nesse momento, terminando de escrever um livro que faz parte de uma coleção criada também por mim (infelizmente, ainda não posso contar do que se trata); 
  9. Criando, também nesse momento, alguns projetos para a Web.

Infelizmente, os projetos 2,3 e 4 foram descontinuados por questões políticas e talvez por falta de visão de marketing cultural da empresa. E se fiquei abalado pela descontinuidade? Claro que sim. Ainda mais porque haviam outros projetos sendo encaminhados... Mas quando me pego deprimido, achando que não estou conseguindo avançar em meus projetos, daí eu paro e penso naqueles que já realizei... Então, eu me recupero mais rapidamente, e volto a acreditar que eu posso realizar tantos outros! É claro que estou longe ainda de ser aquilo que eu almejo. Mas já cheguei à conclusão que eu devo fazer, e não me lamentar ou achar que não posso.
Tais projetos que citei, uns com mais e outros com menos complexidade, me trouxeram uma bagagem e experiência que me ajuda a fazer outros projetos. E, como citei, estes não servem apenas para recuperar o meu ânimo, o que já seria excelente, mas também servem para o que chamo de facilitador de negociações. Se eu chegar com um novo projeto a um possível patrocinador sem colocar as minhas realizações passadas, será muito mais difícil obter qualquer negociação. Como ele vai saber que eu sou capaz de realizar algo? Ao passo que se ele souber dos meus feitos, tudo facilita mais. Não que seja certo da liberação do patrocínio, apoio ou financiamento. É por isso que vemos patrocinadores e financiadores escolherem pessoas famosas – por motivo que for – mais do que pessoas que não são conhecidas ou que não conseguiram demonstrar do que são capazes! A pessoa famosa já é famosa por ter realizado algo. É claro que excluímos aqueles apadrinhados, ou famosos por estar na mídia por qualquer besteira, mas mesmos estes ainda têm o benefício do marketing por ser uma pessoa conhecida do público ou mesmo a prestação de favores daqueles que lhes indicaram.
No caso de pessoas comuns, a facilidade de obtenção de patrocínio recai na demonstração da capacidade de fazer algo. Por isso, eu sempre digo e repito: se não puder fazer tudo, faça uma parte, e mostre o que você é capaz de fazer e expandir.

Verás que fazendo, mesmo que pouco, sentirás muito melhor, e aumentarás gradativamente sua autoconfiança – elemento essencial para realizarmos qualquer coisa.

Faça!     Faça!     Faça!

Até mais.

sexta-feira, 9 de março de 2012

FAZER É PODER! O otimismo em excesso.


Quero alertar aos leitores sobre algo que pode surgir quando adotamos a atitude de fazer, no lugar do querer.

Quando disse que devemos Fazer para alcançar o sucesso, não quero dizer absolutamente que se você Fizer inevitavelmente alcançará o sucesso definido por você. Por favor, não é isso. Vamos deixar isso claro de uma vez por todas...

O “NÃO FAZER” é a única forma de você Não alcançar o sucesso.

Mas FAZER também não é garantia nenhuma.

- Puxa... Agora é que não entendi...

Imagine que para alcançar um sucesso você precise seguir um caminho. Então, o Fazer apenas te deixa apto a seguir tal caminho, e, mesmo assim, esse caminho talvez não seja o melhor, o mais curto, ou que realmente vá te levar para o sucesso pretendido. Isso porque quando você faz algo, este algo não necessariamente é o melhor que pode ser feito. Talvez ainda falte muito para que este algo seja vendável (pensando em um produto). E, além do mais, você ainda precisa fazer com que este algo ainda seja melhor do que a maioria que já existe por aí: iguais ou similares...

O Querer vem apenas de um Desejo... Mas o Fazer já é o caminho, já é o movimento que você precisa para chegar a um objetivo alcançável.

Faça! Aconteça!

Mas se Fizer e de nada resultar, ou se o resultado ainda for insatisfatório, isso não quer dizer que você fracassou. Mas sim, que foi uma derrota temporária!

Nesse momento, precisamos aprender com os erros que possivelmente cometemos. Ou percebermos que o momento não foi favorável ao produto como idealizamos. Inúmeros fatores podem ter ocorrido para que o nosso produto, ou objetivo, não tenha sido o desejado. Aprendemos quando erramos. O sempre acertar pode ser muito bom, e é o que todos nós gostaríamos disso, mas não é a maneira que realmente aprendemos algo e assim poder fazer melhor.

Como exemplificou um amigo, uma pessoa de nível mediano, que tem como objetivo passar em um concurso muito disputado, achar que fazer um cursinho é a única maneira de ser bem sucedido, pode ficar decepcionado se um dia concluir tal cursinho e mesmo assim não ter passado no concurso. Se essa pessoa usar a inteligência, vai aprender com essa derrota, e saberá que há mais coisas para se fazer para se preparar melhor para um concurso. É bem provável que no próximo concurso, caso esta pessoa tenha refletido honestamente sobre a sua derrota temporária, que não bastava apenas fazer um cursinho, mas também buscar outros meios para tentar assimilar mais conhecimento e experiência, para ter mais chances de conseguir uma vaga.

Lançar um produto no mercado não é sinônimo de vendas e sucesso financeiro. Pois seu produto pode ter sido feito do jeito que você quis, e não do jeito que o público pagante quer! Além de que podem existir ainda vários produtos iguais ou similares ao seu. Assim terás que fazer um produto ainda igual ou superior aos concorrentes, ou que tenha alguma coisa que possa atrair um maior público. Mas você só saberá se seu produto é vendável ou não muito provavelmente quando colocá-lo no mercado (sem contar com outros fatores).

Mas ainda tem aquele algo que você faz e não há concorrência, ou não faz sentido o contexto de concorrência. Por exemplo, uma viagem realizada, uma compra de produto, uma arrumação ou reforma de sua casa, e outros desejos nesse sentido. Nesses casos, só o fazer já basta e te satisfaz. E é por isso que recomendo, para aqueles que tem dificuldade em Fazer ou colocar em prática suas ideias, começar por estes, pois o realizar já é o objetivo em si, e é muito gratificante, nos deixando mais confiantes para projetos maiores e mais complexos.

O Fazer, portanto, já é uma grande realização em si, mas não necessariamente o alcance do sucesso, e é o primeiro passo que temos que realizar de fato. É esquecer o somente Querer; e adotar o Fazer (com planejamento). Mas o Não Fazer, isso sim já é garantia do não sucesso, e de um fracasso que podemos carregar pelo resto da vida, nos fazendo sentir mais frustrado e menos confiante em nós mesmos, perdendo o otimismo para as nossas realizações pessoais e profissionais.


Como uma imagem vale mais do que mil palavras, fiz um pequeno fluxograma abaixo exemplificando a ideia do texto, de modo bem resumido... Uma espécie abstrata de passo-a-passo de como “agir” para colocar um produto no mercado...


 
Veja se você precisa mudar como “agir” com suas ideias. Eu mesmo tenho tentado mudar!

QUERER É PODER??? (parte 3)


No último post (parte 2) eu disse que devemos trocar o Querer por Fazer, pois quero demonstrar que aquele algo a mais é o Fazer, e não simplesmente Querer. Mas como demonstrar isso? E, se é tão simples assim, por que muitos, mesmo fazendo, quando o fazem, ainda não alcançam os seus desejos? A última pergunta realmente fica difícil de responder sem considerar as diversas variáveis que estão em jogo, mas a primeira, vou tentar demonstrar nesse e nos próximos posts desse blog. Vamos então analisar palavra por palavra essa nova frase:


FAZER

Essa foi a palavra trocada, e é aqui que temos que demonstrar.

Fazer significa, a grosso modo, tornar algo que ainda não existe em algo concreto. E não significa fazer apenas um produto, mas vale para qualquer coisa. Por exemplo, se você quer viajar, então a viagem ainda não existe, e passará a ter existido, pelo menos em suas lembranças, após tê-la feita. A mesma coisa vale em conhecer alguém.

Se você FAZ, algo se torna real, mas se NÃO FAZ, não há nada, além do seu querer ou da sua imaginação. Existe até um provérbio muito utilizado que eu gosto, mas não podemos levá-lo totalmente ao pé da letra: “se arrependa das coisas que você Fez, e não das coisas que deixou de Fazer”. Cuidado que há certas coisas que é melhor realmente não fazê-las!!! Para essas últimas, vai mais uma frase: “cuidado com aquilo que desejas, pois um dia realmente pode tê-las (sic), e vir a se arrepender...”.

Agora, chega de frases... Antes que você acredite em filosofia em porta de botequim. (risos)


Vamos a próxima palavra.


É

Como anteriormente, é o verbo SER, só que agora você já É, e não SERÁ.

- Como assim? - pergunta o grande leitor...

Antes, o querer era apenas um desejo, ainda em seu consciente, esperando você externá-lo, isto é, esperando você criar ações para conseguir algo. Já no fazer, você já externou, já fez alguma coisa (completamente ou não), e já está no caminho para alcançar a plenitude do seu desejo, ou de seu objetivo maior, se ainda não o fez. Fazer algo, ou iniciar, é o primeiro passo de sua longa jornada... Então, isso pressupõe que você teve que SER alguém com certas qualidades, pelo menos com algumas, por exemplo: negociável, eficaz, simpático, otimista, motivado, atrevido, ousado...

É claro que certas qualidades ninguém as têm por completo, mas todos as têm pelo menos latente em nossa personalidade, prontas para serem despertadas, por nós mesmos.


PODER

Da mesma maneira quando a analisamos (na parte 1), essa palavra pode ser um estado de Poder – “Eu tenho o Poder para ...” –, ou a possibilidade de: “Eu agora Posso...”.

Só que nesse caso, eu afirmo que ela se comporta como as duas coisas. É como a luz que se comporta como partícula e ou como onda.

E por que isso?

Pois quando você faz algo, ou começa a fazê-lo, você sabe que alcançará alguma coisa (talvez nem tudo o que queiras), e isso será algo de concreto para demonstrar, não só a você, mas a outras pessoas do que você é capaz de fazer! Muitas vezes você consegue fazer até um certo ponto, pois precisa de, digamos, uma alavancada em dinheiro para o seu negócio dar certo, ou crescer com sustento. Nesse caso, se você chegar para alguém com apenas um querer, uma ideia apenas, como essa pessoa saberá que você é capaz de transformar essa ideia em realidade? Se ela já te conhece, ótimo. Mas mesmo assim, ela provavelmente vai te medir pelo que você já fez, mesmo que tenha sido alguma coisa "pequena" ou diferente do que você atualmente deseja. Mas, como em quase todas as situações prováveis, essa pessoa pode não te conhecer... E aí, como ela vai poder medir sua capacidade? Como ela vai poder confiar um montante de dinheiro, ou seu próprio tempo, para criar junto contigo esse seu querer?

Existem muitos outros meios para se contornar isso, mas você teria que ter habilidades que talvez nesse momento ainda não as tenha adquirido ou potencializado. Por isso, quando fazemos, demonstramos que temos capacidades e virtudes. Então, a pessoa, ou a instituição, que irá te receber saberá que você tem esse Poder em conseguir e conquistar coisas, e isso será o "algo a mais" para ela pensar que você realmente Pode conseguir realizar o seu projeto para alcançar o seu objetivo proposto.

Você deve estar pensando - principalmente se já teve alguma experiência frustrante: “Fazer não é garantia da outra pessoa investir em você, ou escolhê-la como a melhor opção.”. Claro que não, e já havia dito isso alguns parágrafos atrás. Mas sem isso, o seu obstáculo será muito maior para atravessá-lo.


Minimize os seus obstáculos fazendo primeiro, e, se possível, mais de uma coisa, nem que seja um protótipo, limitado. Comece você fazendo, e não espere outra pessoa fazer por você. Se não ficar "belo" - do melhor jeito -, que isso seja também um gancho na hora de você demonstrar o seu produto. Diga algo do tipo: "esse é o meu protótipo. Sei que não está 'belo' ainda, e é justamente por isso que eu te procurei. Com sua ajuda posso torná-lo 'belo', ou desejável a outras pessoas!".

Uma outra pergunta que pode surgir nesse momento: “Como posso demonstrar que sou capaz de fazer algo?”, ou ainda, “Há certos projetos que preciso de ajuda, financeira ou não, de outras pessoas para realizá-las, como ficam esses casos?”. Essas e outras perguntas que podem surgir, serão analisadas ou explicitadas nos próximos posts...


O que temos que perceber nessas 3 partes, é substituirmos a frase "querer é poder" para "FAZER É PODER". É como a famosa frase em inglês "making money" (tradução livre: fazendo dinheiro). Ninguém faz realmente dinheiro, mas o fazer aqui é não fazer o dinheiro, mas fazer algo para conseguir dinheiro (algo honesto, por favor). Isto é melhor do que "ganhar dinheiro". Faça para ganhar, e não espere simplesmente ganhar. Fazendo, você se sentirá mais confiante e demonstrará a outra pessoa o quanto você é capaz de realizar algo, mesmo que esse algo ainda não é o seu produto final, o definitivo, o produto a ser comercializado... Mas esse Fazer é que fará toda a diferença a você mesmo. Inclusive se sentirá mais confiante.

QUERER É PODER??? (parte 2)


No post anterior comecei a duvidar de uma das frases mais famosas e ditas como provérbio: "Querer é Poder!". Tentei fazer você pensar que não basta querermos algo para a termos ou alcançarmos. É mais do que isso. Mas, o que seria esse MAIS?


Temos tantos exemplos de pessoas de sucesso na vida que às vezes nos sufocam, pois acreditamos que várias delas conseguiram o que queriam (novamente estou usando o verbo querer para começar), e talvez você ainda não.  Se acreditarmos nisso, será muito prejudicial a nós mesmo. Chegamos a repetir, mesmo que inconscientemente, algo do tipo: “TODOS CONSEGUEM, MENOS EU”! Se você já disse isso pelo menos uma vez, então bem vindo ao time. Não ao time dos fracassados, longe disso, mas ao time que comete, ou vem cometendo, o ato de se auto flagelar.

Todos, mas todos mesmos, tiveram ou têm as mesmas dificuldades que você ou eu. Alguns poderiam dizer que eles tiveram pura sorte, que alguém ajudou ou o patrocinou. Até certo ponto pode ser, mas antes de mais nada esta pessoa foi além do querer apenas. Elas fizeram certas coisas que talvez eu e você ainda não, ou que ainda precisamos fazer a mais.

Tudo bem que devemos começar com o querer, que deve ser o primeiro ato singular em nosso pensamento, em nossa consciência.

Eu mesmo, como exemplo, ao começar a trabalhar em uma empresa pública (sai direto da faculdade para esta empresa como concursado) tive a oportunidade de querer algo logo nos primeiros meses e disse para mim mesmo: “Eu Quero (conquistar) aquele cargo!”. E vim a ter de fato em nada mais e nada menos que dois anos de empresa. Aliás, já poderia ter assumido tal cargo antes mesmo de completar um ano na empresa, mas o neguei por me considerar na época novo demais para o cargo, sem experiência devida, e que na época ainda estava realizando um trabalho interessante. Mas, por sorte, diriam muitos, no ano seguinte, novamente me ofereceram o cargo, e de pronto aceitei. Até porque eu sei que tais coisas não acontecem mais do que duas vezes!

Mas por que de fato me ofereceram o cargo, um dos mais desejados na área que eu estava? Sorte? Desejo? Estar no lugar certo e na hora certa?

Bem, eu nunca me achei sortudo. Acho até que nunca ganhei nada em sorteios. Pra não dizer nada, já fiz 11 acertos na Lotofácil, ganhando apenas o dobro do valor do bilhete, e ganhei de minha esposa um par de convites para o Rock in Rio 4. Mas nesse último caso, nem fui eu que ganhei, e sim minha esposa!

Desejo todos têm, alguns mais outros menos, mas quando eu tenho interesse em algo, realmente tenho desejo de conseguir aquilo. Finco no meu consciente o meu desejo. Mas ainda não acho que tenha sido isso, pois eu não explicitei que queria tal cargo a pessoa que me ofereceu, em nenhum momento. Era algo muito reservado a mim. E nem fiz nada pensando em conseguir isso.

Estar no lugar certo e na hora certa realmente contribui, mas isso realmente é fato quando alguém, do nada, se beneficia por isso justamente por estar naquele lugar e naquele momento, e que não foi o meu caso. Se fosse assim, outras pessoas também estavam lá e no mesmo momento que eu e não foram contemplados com tal cargo.

Então o que foi?

Foi esse algo a mais!

O motivo de ter recebido tal proposta foi um trabalho que realizei, e mostrei dedicação e esforço para obtê-lo, além de demonstrar simpatia a quem quer que fosse: da faxineira a presidência. Se você acredita que “puxar o saco” funciona para galgar cargos, ou conseguir algo a mais, eu posso dizer que até pode funcionar para essas pessoas que acreditam nisso. Porém, na minha modesta opinião, mais vale alcançar seus objetivos por seus esforços do que por esse meio, e pra quem me conhece ou conviveu comigo sabe que essa não é minha praia. Mas lembre-se: ser simpático, manter relações amistosas e negociáveis são coisas completamente diferentes de ser “puxa saco”. E isso nos remete ao SER da pessoa. Mas tem que SER assim, verdadeiramente, com TODOS! Não como uma fachada, e nem somente com intuito de se auto promover.

O algo a mais que fiz, ou produzi, foi fazer um trabalho bem feito. Não fiquei de braços cruzados, e nem, como na piada, somente “rezando”, esperando que algo acontecesse.

Eu FIZ a minha parte.

Mas somente fazer a sua parte também é sinônimo de alcançar ou obter o que quer? Não. Claro que não. São muitas as variáveis em jogo, mas, depois de QUERER, FAZER é o próximo passo, e é realmente o começo de TUDO!

Portanto, vamos mudar a frase para algo mais significativo.

Ao invés de dizer

“Querer é Poder”
Diga

“FAZER É PODER!”


Vamos ao último post dessa série.

quinta-feira, 8 de março de 2012

QUERER É PODER??? (parte 1)

Alguns de vocês devem estar estranhando o por quê que usei uma interrogação numa frase tão amplamente aceita e quase sendo lei.

Sempre ouvi que bastava querer algo que iríamos conseguir. Mas basta querer? Tudo bem que tudo deve começar querendo, ou deveria ser assim, mas dizer que “Querer é Poder” soa para mim um tanto quanto simplório.

Para entendermos que não basta querer, mas sim FAZER, devemos começar entendendo a frase exposta, palavra por palavra.


Querer

O que significa querer na frase "querer é poder"?

Como eu já disse, tudo na nossa vida deveria começar com um “eu quero”, mas sabemos, se você já saiu da fase de adolescência, onde muito é fantasia, e passou para a fase adulta, que nem tudo que queremos, teremos, e nem tudo que quisemos, tivemos. E sabe muito bem que muitas coisas apareceram na sua vida mesmo você não querendo.

Então, não basta dizer “eu quero” que acontecerá. Há mais do que isso. Quantas pessoas querem ter sucesso, seja lá o que isso possa significar para você; quantas pessoas querem mudar, melhorar, seja na vida pessoal ou na profissional; quantas pessoas querem diminuir o seu ritmo de vida, ou ficar rico; quantas pessoas querem... mas quantas pessoas conseguem? Isso me lembra daquela piada do sujeito que queria porque queria ganhar na loteria e ia todos os dias à Igreja rezar: “Deus, me ajude a ganhar na loteria, eu quero isso muito para mim. Prometo até que farei caridades e ajudarei a humanidade...”. Abria a igreja e saía de lá expulso. Até que se passou um ano e de repente Deus apareceu pra ele e disse: “Puxa vida, não aguento mais você implorar, eu faço você ganhar, mas vá lá e jogue!!!”.

Ou seja, precisamos nos mexer... Precisamos começar e terminar! Precisamos fazer a nossa parte. Por isso, afirmo novamente, não basta apenas querer.


É

Este verbo, um tanto simplório, é o cerne principal da frase, diria eu.

‘É’ é a conjugação do verbo ser. Leia de novo: conjugação do verbo SER. E não do verbo TER. Analisando por esse prisma, principalmente quando remontarmos a verdadeira frase, diria que sermos é mais importante do que termos. É claro que ter dinheiro, ou bens, para se conseguir realizar algo é muito mais fácil, e, em algumas ocasiões, o definitivo para se conseguir, mas SER é muito mais importante, e deve vir primeiro. E o que é melhor, SER depende mais de você do que de outra pessoa.

É claro que não podemos achar que para ser um jogador de futebol famoso devemos apenas SER um bom, ou ótimo, jogador. Não basta isso. Mas é o início.


PODER

Aqui fica uma dúvida. A palavra PODER se refere como substantivo ou como verbo? Pois, segundo a frase, se eu Quero, então eu tenho o Poder para conseguir, e nada me deterá! Ou então: será que se eu Quero, eu Posso conseguir, mas não necessariamente Poder para conseguir? Acredito até que poderia servir para as duas coisas. E vou mais além, depende da entonação do locutor.

Já ouvi quem dissesse essa frase batendo no peito com muito orgulho. E já ouvi também de bons amigos tal conselho, mas sem muito euforia. Em todo caso, para mim, não importa se é uma ou outra coisa nessa frase. Mas voltaremos a dialogar sobre isso na nova frase, e adianto que ela terá as duas conotações.


Agora que já dissecamos palavra por palavra, mesmo que não exaustivamente, poderemos remontar a frase e verificar se realmente ela faz sentido por si só ou não.

Mas esse será um tema para o próximo post.